domingo, 22 de dezembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 




Música Folclórica Brasileira: Samba-Jongo - Alguém começava um Ponto, uma musica. Como no tempo dos escravos. A letra era toda em metáforas. Em vez de conversa, tinha tom de Desafio. O Solista ia cantando seu improviso ate que o outro Jongueiro descobrisse o que ele estava dizendo, ou seja, desamarrasse o ponto em linguagem de Jongo. E para responder gritava: “machado” ou “cachoeira” as duas palavras que terminavam um ponto. Respondia ao Solista e começava um outro canto.

João Batista Vargens. NOTAS MUSICAIS CARIOCAS. / Valeria Fernandes. “O Jongo no Rio de Ontem e Hoje”. Petrópolis 1986.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

A Ilha. (Samba-Jongo)
Álbum: A Folha da Mata.







Foto: Ana Maria.



Estamos no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Muito Obrigado ...

Boas Festas !!!




 


quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 




Música Folclórica Brasileira: Samba-Choro - O Rio de Janeiro do fim do século passado apresentava uma variedade musical curiosíssima: o choro. A rapaziada boêmia de então costumava formar pequenos grupos instrumentais, que alegravam os bailes nas casas de família e animavam as festas de São Silvestre, de Santo Antônio, São João, São Pedro e Sant’Ana. Os choros prestavam também o seu concurso aos aniversários, batizados, casamentos e durante o carnaval, percorriam os bairros da Cidade Nova, Praça Onze e centro da cidade, arrancando entusiásticos aplausos da multidão, que, em romaria, os acompanhava, bisando quase todos os números.

Vasco Mariz. A CANÇÃO BRASILEIRA (Erudita, Folclórica, Popular). Pag. 153. Rio de Janeiro – 1977.

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

A Farra. (Samba-Choro)
Álbum: Rua da Festa.





Arte: Adela Aragón López  //  Foto: Elder Conceição.





Obrigado Amigos... Por vossas "visitas" no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Dia: 20 (Sexta-Feira). Ás 17 horas. ( LIVE)
- FACE BOOK - (Ana Maria E Matias Moreno)

Até Breve...


 


terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 




Música Folclórica Brasileira: Batuque - A palavra Batuque é de origem africana, embora as suas significações, que são várias prendendo-se a ritmo, música, dança e instrumentos musicais, não tenham a mesma procedência. Apesar de ter sido o “batuque angola-conguense que maior influência desempenhou no folk dance afro-brasileiro” como afirmou Artur Ramos está quase desaparecido.

Maria Amália Corrêa Giffoni. DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS. Págs. 80 e 81. São Paulo – 1964.

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Oxóssi. (Batuque)
Álbum: Rua da Festa.





Arte: Adela Aragón López  //  Foto: Elder Conceição.





Estaremos juntos no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira) YOU TUBE.
E na "sexta-feira". 20/12/2024 no Canal: Ana Maria E Matias Moreno FACE BOOK ás 17:00 horas.

Abraços.

Muito Obrigado.






 


sábado, 23 de novembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 




Música Folclórica Brasileira: Samba Bahiano - O Samba de Roda Bahiano é uma expressão musical coreográfica, poética e festiva das mais importantes e significativas da cultura brasileira. Presente em todo o estado da Bahia, Ele é especialmente forte e mais conhecido na região do Recôncavo, a faixa de terra que se estende em torno da Bahia de Todos os Santos. Seus primeiros registros, já com esse nome e com muitas das características que ainda hoje o identificam, datam dos anos l860. O Samba de Roda traz com suporte determinantes tradições culturais transmitidas por africanos escravizados e seus descendentes.

(Trecho da Certidão de Registro do Samba de Roda do Recôncavo Bahiano como Patrimônio Cultural do Brasil, emitido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 2005).

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

O Pregão. (Samba-Bahiano)
Álbum: Maré Alta.







Foto: Cortesia.







Foto: Cortesia. 





Estaremos assistindo o Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Até lá ... Amigos !!!

Muito Obrigado.



 


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)





Música Folclórica Brasileira: Samba de Maculêlê - O grupo de Maculêlê formado por Popó, partia da sua casa à Rua da Linha, desfilava em coluna por dois seguindo o seu mestre Barão. Na frente empunhando um só pau vinha Popó, com sua voz forte e melodiosa tirando as Cantigas e dando os sinais convincentes para parar ou tocar, em seguida os dançadores batendo os Cacetetes, e finalmente o Cortejo o grupo de Músicos tocadores.  

                  Percorria as ruas que dão acesso a praça, e lá em frente á matriz, começavam a saudação da casa de Deus. Ai permaneciam dançando e cantando, sempre rodeado de curiosos e pessoas que admiravam o Maculêlê.

                   Em seguida iam fazer as visitas ás autoridades, ao Vigário da Freguesia e aos moradores da praça e ruas adjacentes, de porta em porta paravam, saudavam cantavam, passavam a bolsa para as ajudas ao Maculêlê.

                   Retornavam á Rua da Linha onde era servida uma grande feijoada com muita cachaça e virava o Samba até de madrugada.

Zilda Paim. RELICÁRIO POPULAR. Pág. 27. Bahia - 1999.

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914. 




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Maculêlê. (Samba de Maculêlê)
Álbum: Maré Alta.





Foto: Gentileza.





Foto: Gentileza.



Até Breve... Na "matinée" do Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE-

Muito Obrigado !!! 



segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




Música Folclórica Brasileira: Samba de Côco - A frase quebra-côco ou vamos quebrar côco indicaria convite para a tarefa ou para o canto que se tornou dança. Daí, deduzo, o Quebra-Côco contemporâneo não mais referir-se ao trabalho e únicamente ao baile. Os gritos de excitamento, quebra, dirigir-se-iam inicialmente ao Côco e posteriormente ao baile. Demais existe o nome que denuncia oficio, trabalho. Alagoas de extensos coqueirais magníficos, reivindica com fundamento a prioridade do Côco dançado.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pag.188. Rio de Janeiro - 1954.


5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




-SALÃO DE AUDIÇÃO-

Canjerê. (Samba de Côco)
Álbum: Maré Alta.





Foto: Soraia Braga Campos.





Foto: Soraia Braga Campos.





Abraços... Amigos !!!

Estaremos na Soirée do Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Até Breve e Muito Obrigado.



 


quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)





 

Música Folclórica Brasileira: Samba de Terno - Na véspera de Reis, os foliões de Santo Amaro, Cachoeira, Feira de Santana, Nazaré das Farinhas, sulcavam as estradas em carros de boi em busca de engenhos e fazendas nos quais iriam tirar Reis.

                            Na capital, os grupos preparavam alegorias, e desde o escurecer retumbavam as sonâncias. Do Rio Vermelho, Itapagipe, Barra, Papagaio, Bomfim, partiam Ternos. Cada qual trazendo uma Garça ou um Pavão, com símbolo escoltados por crioulas e capadócios, que percorriam as ruas em estripitoso alarido.

                            O Reisado ou Reis, assim chamado por serem festas dos Reis Magos (seis de janeiro). O Reisado tem lugar em uma casa de família. Esta casa fica com as portas fechadas e as luzes apagadas.

                             Chegando a casa determinada, moças e rapazes que constituem o Terno, cantam ao som das violas, pandeiros entremeados por palmas.

Zilda Paim. RELICÁRIO POPULAR. Pag. 71. Salvador – 1999.



5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Festa de Reis. (Samba de Terno)
Álbum: Bate Pé.





Foto: Cortesia.





Foto: Cortesia.



Estamos aguardando á todos no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Até Breve e Muito Obrigado.