- Cangaço -
Velho Santiago
Voou... pelo sertão
Com seu “cavalo alado”.
Parecendo alazão
Prá, ser cangaceiro
Do compadre Lampião.
Com esse galope
Vou bater no Ceara.
Velho Santiago
Compadre Lampião.
Com esse galope
Vou bater no Maranhão
Velho Santiago
Compadre Lampião.
E o Nordeste, é fogo...
Lá, vem o troco
Bala, punhal
Parabélum na mão.
Maria Bonita, galopando...
E, Lampião nas Imburanas
E, Padre Ciço...
Reze, pelo sertão.
Misericórdia... misericórdia...
E, Padre Çiço...
Reze, pelo sertão.
Misericórdia... misericórdia...
Ave Maria... gratia plena.
Com esse galope
Vou bater no Ceará
Compadre Corisco
E comadre Dadá.
Com esse galope
Vou bater no Maranhão
Velho Santiago
Compadre Lampião.
O punhal de Lampião
É um punhal de beleza.
Ele mandou arria-lo
No Salão da Baronesa.
Lampião quando correu
Da cidade de Matinha
Foi no troto americano
No galope almofadinha.
Matias Moreno. CANGAÇO. Álbum: Minha Terra. “Ana Maria &
Matias Moreno”. São Paulo – 1987.
- SALÃO DE AUDIÇÃO -