- O
Divino -
O feixe
De madeira
Que na cabeça
Eu trouxe do matão.
É o lenho
De tôco e graveto
Para a fogueira
Do divino São João.
É a rainha do milho
Na quadrilha do sertão
É pau-de-sebo, quebra-pote
Olha o xote campeão.
Rabeca, viola e zabumba
E no fifó aceso
O pífano da lagoa
De Santo Antônio de Lisboa.
Matias Moreno. O DIVINO. Álbum: Lagoa da Onça. “Ana Maria
& Matias Moreno”. Bahia – 2022.
- PROGRAMA –
Baião – Informa dançar-se o Baião, sinônimo de Baiano, como
uma parte do Samba, havendo outra maneira do convite á dança: “ forma-se de
maneira diversa da que se usa em Sergipe e nos estados do Sul: em vez da
embigada, atira-se com os dedos um estado de castanhola na direção da pessoa
escolhida até que se forma a quadra e, dada vênia ao Cantor começa o Baião.
Renato Almeida. HISTORIA DA MÚSICA BRASILEIRA. Pag. 161. 2º
edição. Rio de Janeiro-1942.
Baião – Entre os Cantadores sertanejos o Baião não é canto
nem dança. É uma breve introdução musical. Executada antes do “Desafio”, antes
do debate vocal entre os dois Cantadores. Denominam-se também Rojão de Viola,
mais comumente. O pequenino trecho executado depois de cada Cantador cantar.
(Sextilha, Decima, etc.) chama-se Rojão ou Baião.
Luís da Câmara Cascudo. VAQUEIROS E CANTADORES. Pag. 143.
Ed. Globo. Pôrto Alegre-1939.
- SALÃO DE AUDIÇÃO -
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