- O FATO FOLCLÓRICO -
O
conhecimento é imprescindível para saber que é fato folclórico a fim de poder
compartimentaliza-lo, classificando-o como folclore autentico, folclore
aplicado e projeção do folclore. Uma dança folclórica é folclore autêntico
quando executada pelo grupo folk que a guarda em seu contexto cultural.
Executada por alunos de um estabelecimento, respeitado o modelo folclórico, é
folclore aplicado, apresentada em teatro, por profissionais, modificada num ou
noutro ponto para satisfação estética de uma determinada clientela, é projeção
do folclore.
A projeção
do folclore se verifica em todos os setores culturais, atingindo a obra de
Mário de Andrade, Villa-Lobos, Portinari, Raul Bopp. Di Cavalcanti, Oswaldo de
Andrade (pai e filho), Jorge Amado, Guimarães Rosa, José Lins do Rego,
Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Tarsila do Amaral, Afonso Arinos,
Cassiano Ricardo e inúmeros outros artistas das letras, da música, da pintura,
da escultura, do teatro, do cinema, do balé etc.
Maria de Lurdes Borges Ribeiro, FOLCLORE, Biblioteca Educação
É Cultura, pág. 36. Rio de Janeiro – 1980.
- PINDORAMA -
Eu moro na oca
A oca é na taba
A taba é na tribo.
Eu quero canjica
Tapioca e pamonha
Dormir na rede
Com cabaça e gamela.
O canto é Tupy
Imará... notiá...
Notiá... ipejú.
Gostoso é o beijú
Olhar uirapuru
Anhangá e o trovão.
Matias Moreno. PINDORAMA. Álbum: Na Boca do Povo. “Ana Maria
& Matias Moreno”. Paris – 1995.
- SALÃO DE AUDIÇÃO -
Pindorama (Banzabê)
Álbum: Na Boca do Povo.
Foto: Adele Aragón López
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