quinta-feira, 5 de junho de 2025

Música Folclórica Brasileira (6º Área da Moda de Viola)




Cateretê ou Catira - Dança de caboclo formando duas linhas de seis ou mais pessoas, dois a dois, frente a frente, com violas.

Cornélio Pires. CONVERSA  AO PÉ DO FOGO. Pag. 171. São Paulo - 1921.

 

6º Área da Moda de Viola (Projetando-se de São Paulo, onde confina com a Área do Samba,  para o centro e o sul do país).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914. 




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Fonte Nova. (Cateretê)
Álbum: Fonte Nova.





Foto: Cortesia do Arquivo.



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Até Breve e Muito Obrigado.






domingo, 25 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (6º Área da Moda de Viola)

 


Toada Caipira - A Toada se espalha mais ou menos por todo Brasil. Musicalmente não tem caráter definitivo e inconfundível da “Moda Caipira”. Talvez porque, abrangendo varias regiões, a “Toada” reflita as peculiaridades musicais próprias de cada uma delas. Ou talvez porque, em vez de nome de um tipo especial da Canção, a palavra “Toada” seja empregada mais no seu sentido genérico corrente na língua (o mesmo de moda) ou com designação de qualquer canto sem destinação imediata. De qualquer modo parece que a “Toada” não tem características que irmanem tôdas as suas manifestações. O que se poderá dizer para defini-la é apenas o seguinte: com raras exceções, seus textos são curtos - amorosos, líricos, cômicos - e fogem à forma romanceada, sendo formalmente de estrofe e refrão; musicalmente as “Toadas” do Centro Sul se irmanam pela melódica simples.

Oneyda Alvarenga. MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Págs. 275-276. Porto Alegre - 1950.

 

6º Área da Moda de Viola (Projetando-se de São Paulo, onde confina com a Área do Samba, para o centro e o sul do país).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Caminhos. (Toada Caipira)
Álbum: Na Boca do Povo.





Foto: R-Tec Informatica.   //  Arte: Adele Aragón López.

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Muito Obrigado.







quarta-feira, 14 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (6º Área da Moda de Viola)



Moda-de-Viola - Caracterizada pela constância do canto a duas vozes paralelas, frouxidão do ritmo musical e emprêgo da viola.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pág. nº 418. Rio de Janeiro -1954.

 

6º Área da Moda de Viola (Projetando-se de São Paulo, onde confina com a Área do Samba, para o centro e o sul do país).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.



- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Almas. (Moda de Viola)
Álbum: Na Boca do Povo.





Foto: R-Tec Informática.  //  Arte: Adela Aragón López.



Queridos amigos... Estaremos aguardando as vossas ilustres visitas
na "sala de espera" do Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
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Muito Obrigado !!!



segunda-feira, 5 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)



Batuque-Canção - Dança com sapateado e palmas, ao som de cantigas acompanhadas só de tambor, quando é de negros, ou também de viola e pandeiro, quando entra gente mais asseadas, dizia Macedo Soares numa definição que se vulgarizou. Os instrumentos e percussão, de bater, membranofones, deram batismo à dança que se originou no continente africano, especialmente pela umbigada, batida de pé ou vênia para convidar o substituto do dançador solista.

                              Batuque é denominação genérica por toda dança de negros na África. Nome dado pelo português. Com o nome especifico de batuque não há coreografia típica. Será propriamente a dança em geral, o ajuntamento para baile.

                               Uma lei de D. Manuel proibia o batuque em Portugal quinhentista. O Major A. C. P. Gamito, que visitou a África Austral em 1831, cita os bailes populares. Cateco, Gondo, Pembera, “que só a pratica sabe distinguir”, mas já os chama a todos batuques: “Êstes batuques duram até outubro”.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Págs. nº 94 e nº 95. Rio de Janeiro – 1954.

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.



- SALÃO DE AUDIÇÃO -

As Pulseiras. (Batuque-Canção)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Conceição.



Obrigado !!!  Amigos ...  E siga-nos assistindo no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira).
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Até Breve, na 6º Área da Moda de Viola.


 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




 

Marcha-Rancho - Êsses ranchos, que Renato Almeida estudou, passaram lentamente a préstitos, com reis e rainhas, pajens, bandeiras, alegorias, com danças particulares para algumas figuras componentes. Tiveram o nome de cordões, mas ultimamente o rancho prevaleceu. Alguns ranchos tiveram grande popularidade na Capital Federal como Flor de Abacate, Ameno Resedá, Dois-de-Ouro, etc. O diminuitivo popular do rancho era o bloco, rancho pequeno, não de agrupação fortuita de foliões, mas com solfas ensaiadas, estandarte e mesmo, alguns, com intenções de critica social ou politica.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pag. 540. Rio de Janeiro – 1954.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Rua Direita. (Marcha-Rancho)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Cortesia.



Estaremos aguardando á todos no
Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 



Samba-Chula - Uma dupla de cantadores canta a Chula e a outra dupla e o coro das mulheres responde com o Relativo, sendo um verso menor que “arremata” a Chula. Nessa hora, ninguém entra na roda para sambar, esperando os homens terminar de cantar e começar a parte instrumental com solos de viola e da percussão. A sambadeira agora samba com passos miudinhos, “peneirando” e percorrendo a roda toda, até dar uma umbigada para outra sambadeira, que espera até a próxima Chula cantada.

Katharina Döring. A CHULA NO SAMBA DO RECÔNCAVO. Notas da contra-capa do CD e DVD. CANTADOR DE CHULA. Salvador – 2009.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

O Terreiro. (Samba-Chula)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Cortesia.



Até breve, jovens e velhos amigos...
Aguardaremos vossas visitas, no

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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




Jongo - Seu Aniceto nasceu 24 anos depois da abolição da escravatura. Fundador do Império Serrano, considerado um dos maiores partideiros do Brasil, usa português castiço e numera suas páginas em algarismos romanos.       

         O que Seu Aniceto - hoje com 72 anos - conta, os pesquisadores confirmam numa bibliografia muito pobre, mas com explicações, argumentos e até justificativas cientificas. O Jongo desenvolveu-se no meio rural; nas fazendas, os escravos cantavam, através de metáforas, geralmente avisando da aproximação do “Sinhô”. Um fazia o solo e os outros respondiam.

         Das manhas e tarde nos cafezais e canaviais, o Jongo passou para as noites, nos terreiros. Mas, para que isso fosse possível, os negros “mandigavam”, pediam ajuda a seus mortos para que na Casa-Grande todos caíssem em sono profundo. Depois agradeciam, cantando e dançando. Mas só ate o sol raiar, sem ninguém interromper.

João Batista Vargens. NOTAS MUSICAIS CARIOCAS. Valeria Fernandes. “O Jongo no Rio de Ontem e Hoje”. Petrópolis 1986.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

O Candongueiro. (Jongo)
Álbum: Lagoa da Onça.






Nos encontraremos na "sessão" do Cine ABC (Música Folclórica Brasileira).
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