segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fonte Nova estamos aqui!



Partindo da Estação Cisca Fogo,  para o mar...

Bom dia amigos de estrada, como dissemos, a estação Cisca Fogo abriu-nos precedentes para muitas novidades, inclusive, nossa chegada ao mar. Aportados na Bahia, daqui traçamos nossa rota marítima e junto com ela a Mala do Folclore se despede da estação com mais três ritmos. 

Lundu - "Tollenare assistiu dançar o Lundu no Teatro da Cidade do Salvador. Bahia em l818. (Antologia do Folclore Brasileiro, pag. 73, São Paulo, 1944): “O mais interessante (entremez) a que assistir foi o de um velho taverneiro avarento e apaixonado por uma jovem vendilhona. O velho está sempre a vacilar entre o seu amor e o seu cofre. A rapariga emprega todos os recursos da faceirice para conservá-lo preso nos seus laços. O mais eficaz consiste em dançar diante dele o Lundu. Esta dança a mais cínica que se possa imaginar, não é nada mais nem menos do que a representação, a mais crua, do ato do amor carnal. A dançarina excita o seu cavalheiro com movimentos os menos equívocos: este responde-lhe da mesma maneira: a bela se entrega á paixão lúbrica: o demônio da volúpia dela se apodera, os tremores precipitados das suas cadeiras indicam o ardor do fogo que a abrasa, o seu delírio torna-se convulsivo, a crise do amor parece operar-se e ela cai desfalecida nos braços do seu par. Fingindo ocultar com o lenço o rubor da vergonha e do prazer. O seu desfalecimento é o sinal para os aplausos de todas as partes”.
(Luis de Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro. Pag. 364).

“Havia mulatos célebres, aplaudidos nos salões por darem ao Lundum um acento libidinoso como ninguém: era uma feiticeira melodia sibarita, em lânguidos compassos entrecortados, como quando falta o fôlego, numa embriaguez de sensualidade voluptuosa.”

(Oliveira Martins, História de Portugal, vol. II, Lisboa, 1920).



Arquivo pessoal



Na canção Pecado Infantil (Cd Cisca Fogo), saímos litoral adentro embalados no ritmo acompanhando o maneirismo das ondas do mar da Bahia.

Samba de Rancho – “O Rancho ou Reisado, como no centro do estado o chamam, é um grupo de homens e mulheres, mais ou menos numeroso, representando pastôres e pastôras que vão a Belém e que de caminho cantam e pedem agasalho pelas casas das famílias. Podemos dividir o Rancho em duas categorias; o Terno que é o Rancho mais sério e mais aristocrata e o Rancho propriamente dito, que é mais pândego e democrata... O Rancho prima pela variedade de vestimentas vistosas, ouropéis e lantejoulas, a sua musica é violão, a viola, o cavaquinho, o ganzá, o prato e ás vezes uma flauta; cantam os seus pastôres e pastôras por toda a rua, Chulas próprias da ocasião, as personagens variam e vestem-se de diferentes cores, conforme o “bicho”, “planta” ou mesmo objeto inanimado, que os pastores levam á Lapinha” (...). (Nina Rodrigues – Os Africanos no Brasil, São Paulo. 1932 pags. 263-265).

A historiografia tradicional do carnaval carioca afirma que os ranchos do Rio de Janeiro descendem dos ranchos de Folia de reis baianos, que saíam normalmente no Dia de Reis. Hilário Jovino Ferreira, em depoimento tardio, afirmou que foi ele quem criou o primeiro rancho carnavalesco no Rio de Janeiro, o Reis de Ouro, após participar do rancho Dois de Ouro, situado no Beco João Inácio. Ainda de acordo com seu depoimento, havia registro de alguns ranchos nesse estilo no Rio de Janeiro anteriormente. (Wikipédia).


Ciranda de Roda – “Ciranda – dança de roda infantil e Samba Rural no estado do Rio de Janeiro. É de origem Portuguêsa, musica e letra, e uma das permanentes na literatura oral brasileira, atestando a velha observação que as cantigas lnfantis são as mais dificies de renovação, por que as crianças são conservadoras num determinado tempo, repetindo as fases de cultura peculiares a êsse ciclo cronológico.
                                   
                                    Ò Ciranda ó Cirandinha,
                                    Vamos todas cirandar:
                                    Vamos da a meia volta
                                    Meia volta vamos dar.

                                    E depois de volta dada,
                                    Cavalheiro troque o par...

A quadrilha, sem o dístico, continua cantada e dançada pelas crianças. Em Portugal, como no Brasil.
(Augusto C. Pires de Lima, Jogos e Canções Infantis. Pag.,72, A CIRANDA, Porto, 1943).





É isso aí amigos, estação Cisca Fogo se despede e mais uma vez estamos agradecidos a vossa saudação,  "Vamos embora, vamos embora, arruma a mala que o trem não demora, me conta outra história." (Cd Cisca Fogo - Vamos Embora ). E estaremos sim, vos aguardando no próximo Post, no porto Fonte Nova.
                                                

Baía de Todos os Santos, em c. 1625. Imagem: 50 anos de urbanização: Salvador da Bahia no séc. XIX. Rio de Janeiro, Versal, 2005.(Postado por Carlos Silva - 01/11/2010 | 11:19).





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Preparando o FONTE NOVA



Amigos de estrada de prosas musicais, estamos nos preparando para partir em mais uma empreitada, desbravando o eclético e vasto mundo da Musica Folclórica Brasileira. Estamos dessa vez, aportados na Bahia de Todos os Santos. Lembrando, sempre, que a estação Cisca Fogo, abriu precedentes para chegarmos ao Litoral. Na poesia jocosa Do " Namoro no Mato (Cd Cisca Fogo), acompanhados do ritmo adocicado do cavaquinho, despachamos os folguedos Miudinho, Xerém e Embolada.  

Miudinho – A dança do Miudinho já tem os seus cajus, uma vez que encontramos referência sua, já em 1832, em estes versos do poema pernambucano, A Columneida, impressos naquele ano: “protestando que nunca em sua vida / aprendera a dançar o tal “Miudinho”. Pereira da Costa, Vocabulário Pernambucano, pag. 491. (Luis da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, pag. 401). 

Assim, nas nossas andanças, curtimos a despedida da paisagem sertaneja ao som de nossa releitura musical,  na poesia  "São João", dando passagem ao Xerém. 


Xerêm

                                               “Eu já dancei Balancê
                                            Xamego, Samba e Xerêm” 

                                   (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)


Xerêm – Dança nordestina, executada em sanfona. Com o nome de Xerêm já ouvi tocar um “Schottisch”; é uma espécie de Polca. (Luis da Câmara Cascudo – Dicionário do Folclore Brasileiro, pag. 654, Rio de Janeiro – l954.) 

"Espécie de Polca, dança de roda, ao som da sanfona". (Dicionário Aurélio)

“Os caboclos dançam nos Sambas, sapateando o Xerem, uma espécie de Schottisch”
(Gustavo Barreto – Terra do Sol, pag. 219).                                      



Xerém
"Dança de passo arrastado e miúdo, como que peneirando, por isso o nome "xerém", que é o milho pilado para alimentar pintos, e tem o refrão:
"Eu piso milho penero xerém, eu não vou criar galinha pra dar pinto pra ninguém".
Esta categoria de dança possui melodias muito alegres, geralmente em tom maior e com solo instrumental característico que confere sua identidade". (Antonio Pedro do Acre).

Assim embola gente, dançando no terreiro, grande festa! a música Cisca Fogo, entrou na roda. Cantada pelos mestres e trançou na Embolada, foi-se a noite...

Embolada – “Originaria do nordeste brasileiro, onde é freqüente na zona rural do litoral e mais rara no sertão, a Embolada tem as seguintes características: melodia mais ou menos declamada, em valores rápidos e intervalos curtos; textos geralmente cômicos, satíricos ou descritivos, outras vezes constituído somente de uma sucessão de palavras associadas pelo seu valor sonoro. Em qualquer dos dois casos, o texto está cheio de alterações e onomatopéias, de dicção complicada, que a rapidez do movimento da música vem complicar mais ainda, a Embolada, que era a princípio um canto rural passou ás cidades e caiu no domínio dos cantores de radio e do disco. Com esta mudança, sua complicação verbal e rapidez foram acentuadas e perderam por isso suas manifestações urbanas certo lirismo de que se reveste nas zonas rurais nordestinas”
(Oneida Alvarenga – Musica Popular Brasileira, pag. 227).

"Vasco Mariz recomenda a leitura de Théo Brandão sobre a Embolada em Alagoas".
(A Canção Brasileira “Erudita, Folclórica, Popular”. Pag.160).


Até mais amigos, estamos felizes e gratos. Até o próximo Porto Fonte Nova, vem aí! Aguardem próximo Post Lundu, Samba de Rancho e Ciranda de Roda.



Porto de São Félix e seus Famosos Saveiros

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ritmos Nativos "Cisca Fogo"



Nos tempos idos do Brasil Colônia, já nas entranhas citadinas e transitórias para o Império, fez o Negro brasileiro sua sonoridade marcante em seus terreiros, com o ritmo Calundu. A Nação Indigena se referenda no trecho do poema a seguir.


Calundu -                        “Ao som de uma guitarrilha
                                         Que tocava um colomim
                                         Vi bailar na Água Branca
                                         As mulatas do Brasil...”

                               (Chansoneta – Gregório de Matos)

Baile de negros, Calundus e Feitiços, modas cantadas por mulheres-damas na cidade da Bahia, música onde satanás anda metido por ser grande poeta, contrapontista e tocador de viola... se a solfa eclesiástica foi ensinada ao “Colomim” como o caminho do bem, a música que surgia espontânea nas ruas e nas casas brasileiras nos dois primeiros séculos, foi vista pelos cronistas da época como encarnação do demônio.
(Kieffer, Anna Maria – Questão de Música Mestiça- “A Tarde Cultural, 10, Salvador, 26/9/1995”).


Toada – “Outra forma do Romance lírico brasileiro é a Toada, canção breve. Em geral de estrofe e refrão, em quadras. Melancólica e sentimental, o seu assunto, não exclusivo mais preferencial, é o amor, sobretudo na Toada Cabocla. Toada em si é qualquer cantiga, mas a referencia aqui é a essa espécie lírica tão comum e ás vêzes também sobre motivo jocoso ou brejeiro, como esta colhida em engenhos de Pernambuco, com acentuada influência do Fado:
                                               Azulão é “passo” preto
                                                Roxinol cor de canela
                                               Quem tem seu amor defronte
                                               Faz ronda, faz sentinela.”

(Renato Almeida. (Historia da Musica Brasileira, pag. 105.)



Baião – O Baião, dança e musica, abrange duas fases: a antiga que o nordeste, da Bahia ao Maranhão, conheceu durante um século e a posterior ou moderna; a partir de 1946, que atingiu todo o Brasil e se projetou no exterior.
             Já em l842, falava-se no Baiano ou Baião, difundido no Nordeste Brasileiro e muito em voga no século XIX. Era conhecido no Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Bahia, com diversas modalidades coreográficas.
(Giffoni, Maria Amália Corrêa – Danças Folclóricas Brasileiras, pag. 65.)

“O Baião não é outra coisa senão o Baiano, designação regional e uma das mais persistentes do Samba... o que o Baião apresenta de especial, realmente, é o movimento rítmico sincopado”
(Luis Heitor – Danças Sertanejas, “Cultura Política”, 46, Rio de Janeiro, 1944, pags. 302 – 303).

"Manoel de Oliveira Paiva (1891) em “Dona Guidinha do Poço” descreve o Baião no Ceará dançado no terreiro ao som de violas e com cantores. Um dançador “bateu rente no terreiro, com as mãos para trás, recuou, pé atrás, pé adiante, pisou duro, estirou os braços para frente, com a cabeça curvada e, estalando as castanholas nos seus dedos rijos fez uma roda de galo que arrasta asa” e tira uma dama. Essa sai “empinada para diante, dando castanholas para os lados”. Outro dançador “dizendo que o Baião precisa ser de quatro”, junta-se àquela e tira uma dama. Os dois pares executam “volteados”, trocam de damas e repetem as figuras. Há desafio...".
(In o Baião Folclórico, Rossini Tavares de Lima).

“Embora durante um século ou mais o Baião existisse no Nordeste, foram estas duas figuras que o fizeram atravessar fronteiras, (Luis Gonzaga e Humberto Teixeira), atingindo a Europa, sendo exibido nos Estados Unidos e invadindo o Brasil. Nas Boates paulistas em l950, tocava-se á proporção de 10 Baiões para qualquer outro gênero musical”.
(Giffoni, Maria Amália Corrêa – Danças Folclóricas Brasileira, pag. 55.).

Enriquecido é o universo da Música Brasileira, seus Ritmos e suas Folias. Alegria gente brasileira e Viva o Folclore! Conheça mais uma canção que está na estação Minha Terra!


 https://www.youtube.com/watch?v=B-0G5sRul6g. Boa Audição e até breve com a "Mala do Folclore".



Arquivo particular

Ficha Técnica:

Ao Canto e Afoxé: Ana Maria
Ao Canto e Violão, Autor e Compositor: Matias Moreno


Percussão: Emiliano
Viola-do-Sertão e Cavaquinho: Zé Rocha
Violino: Mateus Costa
Teclado:César Túlio
Sax: Daniel Victor
Gravação e mixagem: Dailton Santana
Capa: José Raimundo M. Rocha
Realização: Dominique
Studio Corsário:Salvador( Bahia).
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ESTAÇÃO CISCA FOGO!



arquivo particular

Boa Tarde Amigos e Turma Jovem, chegamos cheios de alegrias e novos ritmos, a "Mala do Folclore" desce na estação Cisca Fogo. Encontramos nesta viagem, mais um dos ritmos do samba, ao abrir a mala trouxemos a sonoridade da viola rural baiana. Na música Casinha de Sapê encontramos o ritmo Miudinho.
 Miudinho – "O Miudinho é dança e um dos passos do Samba. Eu mesmo tive ocasião de ver, na Bahia, as mulheres o dançarem em sambas de roda, de modo prodigioso. Avançam como se fossem bonecas de mola, com o corpo imóvel e um movimento quase imperceptível de pés num ritmo rápido e sempre igual:
                                 Devagá, Miudinho
                                 Miudinho só!
O Miudinho dança introduziu-se nos salões menos aristocráticos, com grande êxito e coreografia adaptada e par enlaçado, em “passo, curto, dengoso, afilado, feição mimosa, delicada, pouco pronunciada em seus traços, danças ou bailado popular”. No tempo da Regência, era uma das danças da sociedade, e permaneceu por muito tempo em voga".
(Renato Almeida - Historia da Musica Brasileira, pags. 163 – 164).

Côco do Sertão -" Em Alagoas em 1917, segundo J. Barbosa Junior, o Côco era dança de roda, que se movimentava à esquerda, sapateada. Alguns pares colocavam-se no centro, fazendo “Bamboleios gráceis e trejeitos”, utilizando-se a Umbigada para a substituição dos solistas. Às vezes a Umbigada não era correspondida, o convidado esquivava-se. Depois de aceito o convite dançavam frente a frente, dois tempos para um lado e dois para outro. Os dançadores batiam palma. O acompanhamento instrumental era feito com ganzá. Dançava-se no terreiro. (...) O Côco era dançado prolongadamente, começando à noite, indo até quase ao amanhecer, quando os dançadores encontrava-se exaustos. Revestia-se de grande animação e interesse. Quando nos salões, afastavam-se as cadeiras para dar lugar a roda do Côco". (Aspectos do Folclore de Alagoas e Outros Assuntos – E. Sales Cunha) 

“Tanto o Côco dança, como musica ou canto, abrange denominações variadissima, dependendo de circunstâncias especiais como: local (Côco de Praia, Côco do Sertão, Côco de Usina), instrumentos que o acompanham (Côco de Ganzá, Côco de Zambê); maneira de dançá-lo (Cavalo Manco, Tropel Repartido, Travessão, Sete e Meio), além da nomenclatura específica, variável com o texto poético musical, maneira de cantar, etc".
(Giffoni, Maria Amália Correia – Danças Folclóricas Brasileira, pag. 141)

“Umas das mais antigas referências à dança do Côco fez o “Diário de Pernambuco”, em 1829, no seu Nº 246: “um matutinho alegre, dançador, a quebrar o Côco e riscar o Baiano no meio de uma sala”. (cit. em Pereira da Costa) (Dicionário do Folclore Brasileiro – Luis da Câmara Cascudo, pag. 189).

A alegria de dançar vem acompanhando a sonoridade da Mala do Folclore, na folia poética da música Caipora. Com o ritmo Balanceio. 
  Balanceio - “O maestro cearense Lauro Maia. Precocemente falecido em 1950, aos 37 anos de idade, ele percebeu a riqueza melódica desse manancial da música nordestina, criando um ritmo chamado de "Balanceio", que já não era mais o Ponteio das Violas, embora dela aproveitasse o ritmo,(...) Portanto, o Baião surgiu como um desdobramento da batida dos violeiros nordestinos tocadores de Lundus, passando pelo “Balanceio”,(...) A evolução passou pelo “Balanceio”, mas incluía no dizer do próprio Humberto Teixeira: as estrofes de Rogaciano Leite e a viola do cego Aderaldo, conhecidos compositores e instrumentistas nordestinos. Dessa mistura nasceu o Baião." (TINHORÃO, José Ramos, Pequena História da Música Popular).

“Eu costumo dizer o seguinte: o Baião deslizou no tapete, na esteira, na trilha que o Balanceio deixou...” Humberto Teixeira – (Concedida em 1977 ao Pesquisador Nirez)

“Sabemos que para dançar este novo tipo de Baião. Humberto Teixeira idealizou quatro movimentos fundamentais: “Xoteando”, (consiste na execução de deslocamentos laterais, à moda do Schottisch); ”Pisando em Brasa”, (é o passo mais característico no qual o pé se levanta um tanto do chão); “Balanceio”, (em que há gingado do corpo para o lado); “Currupio” ou “Carrapeta”, (em que o par gira em torno de si). (...) nos salões é dançado simplesmente, com avanços recuos e giros normais obedecendo ao seu ritmo. (...). há também “Balanceios”, de que falam os Baiões atuais e “Giros e “Rodopios”, que faziam parte dos Baiões de ontem, como aparecem nos de hoje. Os passos e suas denominações são nossos. (...). Este é o “Balanceio” nele há movimento de quadril. Para repetir o “Rodopio” e “Balanceio”, cruzar a perna direita na frente da esquerda e executar o passo em sentido inverso. (Giffoni, Maria Amália Corrêa – Danças Folclóricas Brasileiras, pags. 67 e 69).
   



Arquivo particular


E assim pessoas queridas, iremos seguindo nossa estrada. A chegada aqui na estação Cisca Fogo, vai nos proporcionar , outros contatos e outras histórias do cotidiano de nossa viagem. Até a próxima!.