quarta-feira, 23 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




 

Marcha-Rancho - Êsses ranchos, que Renato Almeida estudou, passaram lentamente a préstitos, com reis e rainhas, pajens, bandeiras, alegorias, com danças particulares para algumas figuras componentes. Tiveram o nome de cordões, mas ultimamente o rancho prevaleceu. Alguns ranchos tiveram grande popularidade na Capital Federal como Flor de Abacate, Ameno Resedá, Dois-de-Ouro, etc. O diminuitivo popular do rancho era o bloco, rancho pequeno, não de agrupação fortuita de foliões, mas com solfas ensaiadas, estandarte e mesmo, alguns, com intenções de critica social ou politica.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONARIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pag. 540. Rio de Janeiro – 1954.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Rua Direita. (Marcha-Rancho)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Cortesia.



Estaremos aguardando á todos no
Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

Muito Obrigado.




segunda-feira, 14 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)

 



Samba-Chula - Uma dupla de cantadores canta a Chula e a outra dupla e o coro das mulheres responde com o Relativo, sendo um verso menor que “arremata” a Chula. Nessa hora, ninguém entra na roda para sambar, esperando os homens terminar de cantar e começar a parte instrumental com solos de viola e da percussão. A sambadeira agora samba com passos miudinhos, “peneirando” e percorrendo a roda toda, até dar uma umbigada para outra sambadeira, que espera até a próxima Chula cantada.

Katharina Döring. A CHULA NO SAMBA DO RECÔNCAVO. Notas da contra-capa do CD e DVD. CANTADOR DE CHULA. Salvador – 2009.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

O Terreiro. (Samba-Chula)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Cortesia.



Até breve, jovens e velhos amigos...
Aguardaremos vossas visitas, no

 Cine ABC (Música Folclórica Brasileira).
- YOU TUBE -

Muito Obrigado.






 


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




Jongo - Seu Aniceto nasceu 24 anos depois da abolição da escravatura. Fundador do Império Serrano, considerado um dos maiores partideiros do Brasil, usa português castiço e numera suas páginas em algarismos romanos.       

         O que Seu Aniceto - hoje com 72 anos - conta, os pesquisadores confirmam numa bibliografia muito pobre, mas com explicações, argumentos e até justificativas cientificas. O Jongo desenvolveu-se no meio rural; nas fazendas, os escravos cantavam, através de metáforas, geralmente avisando da aproximação do “Sinhô”. Um fazia o solo e os outros respondiam.

         Das manhas e tarde nos cafezais e canaviais, o Jongo passou para as noites, nos terreiros. Mas, para que isso fosse possível, os negros “mandigavam”, pediam ajuda a seus mortos para que na Casa-Grande todos caíssem em sono profundo. Depois agradeciam, cantando e dançando. Mas só ate o sol raiar, sem ninguém interromper.

João Batista Vargens. NOTAS MUSICAIS CARIOCAS. Valeria Fernandes. “O Jongo no Rio de Ontem e Hoje”. Petrópolis 1986.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

O Candongueiro. (Jongo)
Álbum: Lagoa da Onça.






Nos encontraremos na "sessão" do Cine ABC (Música Folclórica Brasileira).
- YOU TUBE -

Muito Obrigado.