segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)




CHULA - Em Tocós, um esquecido povoado pertencente ao município de Antônio Cardoso, vizinho da cidade de Feira de Santana. No Agreste, quem é de Samba, do Candomblé, quem reza para Santo Antônio, São Cosme ou Santa Barbara conhece Luísa Pereira Brandão. Com quase 80 anos como Dona Zinhá. Além disso, Dona Zinhá é uma Parteira respeitada, “Mãe de Embigo” de muita gente de Tocós, que vive em casa rodeada por animais domésticos. Desconfiada, ela fala pouco, ao mesmo tempo em que, numa conversa entrecortada, comenta sua vida pessoal, fala do seu apego e das manias de seus bichos de estimação revela uma coisa ou outra que sabe do Samba e do Candomblé.

                        Para Dona Zinhá, o Samba veio com os Africanos mais antigo, escravizados. Eles teriam deixado de herança o “Samba Nagô” tocado nos Terreiros com tambor, o “Samba Brasileiro” ou de “Pandeiro em Pé”, tocado nas palmas, no pandeiro e viola, é o Corrido, a Chula, o Côco”. Além de um vasto repertório de Chulas, Relativos, Corridos e Rezas, Dona Zinhá pega firme no tambor e no pandeiro.

 Ari Lima e Katharina Döring. MESTRES DA CHULA. “Região do Semi-Árido”. Salvador-2009.

 

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

A Mãe Preta. (Chula)
Álbum: Boa Viagem.







Foto: Cortesia do Arquivo.





 
Foto: Cortesia do Arquivo.





Continuem conosco... "Amigos", no Cine ABC (Música Folclórica Brasileira)
- YOU TUBE -

    Até Breve e Boa Audição...

Muito Obrigado.


 

 

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário