domingo, 25 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (6º Área da Moda de Viola)

 


Toada Caipira - A Toada se espalha mais ou menos por todo Brasil. Musicalmente não tem caráter definitivo e inconfundível da “Moda Caipira”. Talvez porque, abrangendo varias regiões, a “Toada” reflita as peculiaridades musicais próprias de cada uma delas. Ou talvez porque, em vez de nome de um tipo especial da Canção, a palavra “Toada” seja empregada mais no seu sentido genérico corrente na língua (o mesmo de moda) ou com designação de qualquer canto sem destinação imediata. De qualquer modo parece que a “Toada” não tem características que irmanem tôdas as suas manifestações. O que se poderá dizer para defini-la é apenas o seguinte: com raras exceções, seus textos são curtos - amorosos, líricos, cômicos - e fogem à forma romanceada, sendo formalmente de estrofe e refrão; musicalmente as “Toadas” do Centro Sul se irmanam pela melódica simples.

Oneyda Alvarenga. MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Págs. 275-276. Porto Alegre - 1950.

 

6º Área da Moda de Viola (Projetando-se de São Paulo, onde confina com a Área do Samba, para o centro e o sul do país).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.




- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Caminhos. (Toada Caipira)
Álbum: Na Boca do Povo.





Foto: R-Tec Informatica.   //  Arte: Adele Aragón López.

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (6º Área da Moda de Viola)



Moda-de-Viola - Caracterizada pela constância do canto a duas vozes paralelas, frouxidão do ritmo musical e emprêgo da viola.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Pág. nº 418. Rio de Janeiro -1954.

 

6º Área da Moda de Viola (Projetando-se de São Paulo, onde confina com a Área do Samba, para o centro e o sul do país).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.



- SALÃO DE AUDIÇÃO -

Almas. (Moda de Viola)
Álbum: Na Boca do Povo.





Foto: R-Tec Informática.  //  Arte: Adela Aragón López.



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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Música Folclórica Brasileira (5º Área do Samba)



Batuque-Canção - Dança com sapateado e palmas, ao som de cantigas acompanhadas só de tambor, quando é de negros, ou também de viola e pandeiro, quando entra gente mais asseadas, dizia Macedo Soares numa definição que se vulgarizou. Os instrumentos e percussão, de bater, membranofones, deram batismo à dança que se originou no continente africano, especialmente pela umbigada, batida de pé ou vênia para convidar o substituto do dançador solista.

                              Batuque é denominação genérica por toda dança de negros na África. Nome dado pelo português. Com o nome especifico de batuque não há coreografia típica. Será propriamente a dança em geral, o ajuntamento para baile.

                               Uma lei de D. Manuel proibia o batuque em Portugal quinhentista. O Major A. C. P. Gamito, que visitou a África Austral em 1831, cita os bailes populares. Cateco, Gondo, Pembera, “que só a pratica sabe distinguir”, mas já os chama a todos batuques: “Êstes batuques duram até outubro”.

Luís da Câmara Cascudo. DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO. Págs. nº 94 e nº 95. Rio de Janeiro – 1954.

 

5º Área do Samba (Principiando na zona agrícola da Bahia e cobrindo os estados do sul até São Paulo, com núcleos isolados em outros pontos de mais forte afluência negra, como Pernambuco).

Joaquim Ribeiro. FOLCLORE BRASILEIRO. 1914.



- SALÃO DE AUDIÇÃO -

As Pulseiras. (Batuque-Canção)
Álbum: Lagoa da Onça.





Foto: Conceição.



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Até Breve, na 6º Área da Moda de Viola.